Tojais-urzais Urzais-tojais Giestais Zimbrais |
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Matos |
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A longa intervenção humana na paisagem nortenha traduziu-se, entre outros efeitos, numa acção de desbaste selectivo, que originou as mais variadas situações regressivas. Enquanto que as florestas dos fundos férteis dos vales foram substituídas por terrenos de cultura e pastagens, nas zonas de maior altitude, a desflorestação deu origem a matos de degradação, designados por tojais e urzais consoante são dominados por urzes ou tojos.
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Com o objectivo da renovação dos pastos e de tornar mais fácil o acesso do gado a estes, a queima dos montes é prática corrente no PNPG por parte dos pastores. Como consequência dessa actividade, os matos não se desenvolvem e a floresta é impedida de se regenerar naturalmente. Nas zonas de declive mais acentuado, surgem problemas sérios de erosão. A fauna das zonas afectadas com maior frequência é gravemente prejudicada, nomeadamente ao nível das populações de espécies com interesse cinegético (coelho-bravo e perdiz-vermelha, por exemplo) | |||||||||||||||||||||||||
Os matos tojais e urzais são comunidades arbustivas densas que resultam da degradação de formações florestais. Com a sua origem directamente ligada ao fogo, são o resultado de ciclos de queima cada vez mais curtos, que por vezes consomem extensões apreciáveis desta formação.
Constituem geralmente etapes de substituição dos |
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No PNPG, que bioclimaticamente se insere no |
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Zimbro-anão (Junniperus comunnis ssp nana)
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A planta mais característica desta formação arbustiva é sem dúvida o tojo (Ulex sp) cujas flores cobrem as serras de amarelo durante a Primavera. No seu conjunto, os matos atingem uma dimensão tal na paisagem que se podem considerar como a |
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Tojo (Ulex sp) | Arenaria montana | Lírio-do-Gerês (Iris boisierii) | |||||||||||||||||||||||
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