PALESTRAS


Impacto ambiental associado à exploração de recursos geológicos
(Teresa Valente, DCT/UMinho)

Identificação e descrição de cenários e de manifestações típicas de impacte ambiental desencadeadas pela actividade extractiva; procedimento de avaliação de impacte ambiental na indústria extractiva; exemplos de estrangulamentos ao aproveitamento de recursos, com ênfase nas valências ambiente e ordenamento do território.

Caracterização e evolução do relevo do Norte de Portugal
(Diamantino Pereira, DCT/UMinho)

O relevo do norte de Portugal tem evoluído numa contínua adaptação ao levantamento tectónico cenozóico, em concordância com as principais estruturas do NW do Maciço Ibérico. Algumas características do relevo e dos depósitos sedimentares cenozóicos têm permitido identificar o eixo montanhoso ocidental no prolongamento para SW da Cordilheira Cantábrica e os acidentes tectónico Verín-Penacova e Bragança-Vilariça-Manteigas como elementos fundamentais nessa evolução, com destaque para a captura da drenagem endorreica da região oriental pela rede atlântica.


A geoconservação e a educação para a sustentabilidade
(José Brilha, DCT/UMinho)

Durante a última década, a geoconservação tem-se vindo a afirmar como uma nova área de especialidade das Geociências, quer a nível nacional como internacional. Em Portugal, o enquadramento legal prevê já a protecção do património geológico, quer no âmbito das políticas de conservação da natureza como nas do ordenamento do território. A criação recente de dois geoparques reconhecidos pela UNESCO são um outro testemunho da importância crescente da geoconservação e da sua importância para a prática educativa.



WORKSHOPS

Caracterização de rochas em contexto de aula
(Pedro Simões, DCT/UMinho)

O workshop consistirá essencialmente na observação, identificação e caracterização de rochas em amostra de mão e na utilização do microscópio petrográfico. Haverá uma abordagem sobre classificação, estruturas e texturas de rochas, revendo conceitos.
Serão ainda abordadas propostas de dinamização do tema em sala de aula utilizando “ferramentas” de apoio como seja a utilização virtual do microscópio petrográfico.

Cartas geológicas: utilização no âmbito do ensino básico e secundário
(Jorge Pamplona, DCT/UMinho)

Leitura e interpretação de cartas topográficas. Interpretação de cartas geológicas de Portugal: simbologia estrutural, estratigráfica e litológica; cortes geológicos. Sugestões de utilização das cartas geológicas em diferentes contextos de ensino-aprendizagem.

Laboratório de dinâmica fluvial
(Luís Gonçalves, DCT/UMinho)

Este workshop pretende mostrar um conjunto de técnicas experimentais que permitem compreender melhor a dinâmica fluvial. Pretende-se para tal utilizar um simulador de modelação de relevo, onde será possível observar várias aspectos da dinâmica fluvial (regimes de transporte, processos erosivos, processos de transporte, meios deposicionais, entre outros), bem como apresentar métodos expeditos e didácticos de demonstração de alguns processos fluviais na sala de aula.



EXCURSÕES DE CAMPO

Geologia do litoral de Viana do Castelo
(Ricardo Carvalhido, CGUP/UMinho)

Geomorfologia das plataformas rochosas e formações sedimentares quaternárias e sua relação com as alterações climáticas. Aspectos geológico-estruturais das formações metassedimentares do Câmbrico e Ordovícico, assim como, dos granitos e corpos filonianos instalados no final do Paleozóico.

Vestígios glaciários no Parque Nacional da Peneda-Gerês
(Paulo Pereira, CGUP/UMinho)

No PNPG, a paisagem é fortemente influenciada pela morfologia granítica, com destaque para geoformas de grande dimensão como vales, cristas rochosas, “medas” e “borrageiros”. Nalguns sectores das serras da Peneda e do Gerês ocorrem vestígios de processos glaciários de erosão e de acumulação que, embora sem a mesma expressão paisagística, possuem um elevado valor científico. No âmbito desta excursão serão observados e discutidos diversos tipos de indicadores da glaciação plistocénica das montanhas do PNPG, nomeadamente geoformas e depósitos glaciários (till), os quais se constituem igualmente como um importante recurso didáctico na área das Geociências.

Viagem ao Complexo Metamórfico da Foz do Douro: um património geológico a preservar
(Mónica Sousa, CGUP/UPorto)

As rochas presentes ao longo da faixa litoral da cidade do Porto, entre o Forte S. Francisco Xavier e o Molhe de Felgueiras, constituem verdadeiras “cápsulas do tempo” que encerram uma parte da história geológica da Península Ibérica e do nosso planeta. Esta visita de campo ao património geológico da cidade do Porto tem como objectivos principais a observação e interpretação de diferentes aspectos geomorfológicos e a análise de aspectos estruturais e texturais em rochas magmáticas graníticas de idade Varisca e em rochas metamórficas de diferentes tipos de idade Pré-Câmbrica, bem como a análise e discussão do significado das suas relações geométricas no terreno.