Actividade 1 — Meios de transmissão, prevenção, sintomas e tratamento de DSTs

6. Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis ............ Alunos/ Porta-voz do Grupo...
Mais material: Kit de Actividades para Alunos
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Grupo I

Problemas


Fonte: Problemas adaptados de The Clarity Collective (1983). Taught not Caught. Strategies for Sex Education. London: The Trinity Press.

Grupo II

Soluções





Estudo de Caso 1.2 — Reacção em cadeia perante uma DST

6. Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis ............ Alunos/ Porta-voz do Grupo...

História

Fonte: Adaptado de Dixon, Mullinar (Ed.) (1986). Taught not Caught. Strategies for sex Education. England: Ebenexer Baylis & Son Ltd. The Trinity Press, p176.

O Filipe acabou de regressar da médica. “Eu penso que podes ter gonorreia”, disse o Filipe. A Joana ficou de boca aberta:
“Mas por quê?”, perguntou ela com incredulidade, “Eu não notei nada diferente”.
O Filipe e a Joana estão juntos há dois anos, e embora ambos tenham outros amigos chegados com quem dormem ocasionalmente, nunca lhes tinha ocorrido que um deles pudesse apanhar uma doença sexualmente transmitida. O Filipe disse: “Tens que procurar o médico e se há mais alguém diz-lhe. A minha médica disse que uma mulher muitas vezes não sabe que tem gonorreia até a infecção atingir o interior, por isso, por favor, faz alguma coisa rapidamente.” Quando o Filipe notou pela primeira vez a ardência e a descarga do seu pénis ficou preocupado e perturbado, mas a médica rapidamente lhe arrumou as ideias e lhe aliviou a dor. “A médica disse que bastava fazer abstinência sexual até finalizar o antibiótico. Já tomei a Ceftriaxona, que é tomada uma única vez intramuscularmente, embora a médica tenha explicado que podia optar por uma semana de antibióticos orais (em geral a doxiciclina). Se a gonorreia se tivesse dispersado através da corrente sanguínea, o que felizmente não aconteceu, tinha que receber quase de certeza tratamento num hospital, em regra com antibióticos endovenosos. Também explicou que como a infecção com Chlamydia é frequente tanto nos homens como nas mulheres com gonorreia e é difícil de diagnosticar, vou receber um tratamento de uma semana com doxiciclina oral (100mg, duas vezes ao dia), embora também se pudesse optar por tetraciclina ou então por uma dose única de azitromicina, outro antibiótico de acção prolongada. Se os sintomas recorrem ou persistem no final do tratamento, a médica tem que me colher amostras para cultura no laboratório, para se certificar se estou curado. Explicou-me que nos homens, os sintomas de uretrite podem reaparecer, causando uma doença chamada uretrite pós-gonocócica que é quase sempre provocada por Chlamydia e outros microrganismos que não respondem ao tratamento com ceftriaxona e ocorre particularmente em doentes que não seguem o esquema de tratamento. Eu vou seguir o tratamento à risca. Não quero correr mais riscos!” O Filipe reforçou: “Tens que contar a todas as pessoas com quem dormiste ou podes ficar re-infectada e isso pode causar problemas a ti e a eles.”

A Joana sentia-se embaraçada mas foi à Consulta ao Gabinete de Apoio à Sexualidade Juvenil no Instituto Português da Juventude. Bastou-lhe ir ao site
http://juventude.gov.pt/Portal/OutrosTemas/SaúdeSexualidadeJuvenil/Contacto/default.htm. O médico que a examinou confirmou que ela tinha gonorreia. O médico disse-lhe: “Tiveste sorte por teres detectado a infecção logo no início, se estivesses infectada durante um longo período de tempo poderias ficar estéril”. O médico repetiu as instruções que o Filipe lhe tinha dito e a Joana deixou o consultório atónita, sem saber como é que ia dar a notícia ao João, a única outra pessoa com quem ela dormiu nos últimos meses.
“João, eu penso que podes ter gonorreia”, disse abruptamente a Joana nessa noite. O João ficou lívido. Depois, a Joana explicou as circunstâncias e o que ele tinha que fazer. O João sentiu-se ficar gelado, voltou-se para ela e disse secamente: “És uma pega, nunca mais te quero ver. Como é que me pudeste passar uma doença tão vergonhosa? Odeio-te.”

Agora o João ficou verdadeiramente perturbado. Ele tinha notado alguma dor e descarga e tinha procurado o seu médico para tratamento, mas tinha decidido não dizer a nenhuma das suas parceiras. Ele sentia-se humilhado e envergonhado e agora sentiu que tinha encontrado a fonte dos seus problemas, aquela pega da Joana. Ele ficava melhor livre dela. O João também tinha outra namorada, a Rita. Por mais que ele pensasse sobre a doença que a Joana lhe tinha transmitido, estava mais preocupado com a Rita. Talvez ela também tivesse a doença. Isso significava que ele podia ser re-infectado? Talvez ela terminasse com ele se ele lhe contasse.
Finalmente o João ganhou coragem – apesar de tudo, ele lembrou-se que o médico lhe disse que ele podia ser re-infectado – e confrontou a Rita com a verdade. “Bem, eu tenho tido uma dor recentemente”, disse a Rita confusa. “Não é uma dor forte; eu pensei que talvez fosse alguma coisa relacionada com o meu período. Pensas que isto pode ter a ver com o facto de tu teres gonorreia?”, perguntou ela. O João sentiu-se gelar. Se a Rita tinha dor, talvez ela lhe tivesse transmitido a gonorreia a ele. E ele tinha chamado pega à Joana e tinha terminado com ela. O que é que ele deveria fazer?

Análise individual

1 — Hierarquiza o carácter de cada uma das pessoas desde o “mais responsável” com o número “1”, até ao “menos responsável” com o número “4” e anota os argumentos em que te baseaste para cada um deles.

1- mais responsável 2- 3- 4- menos responsável
Filipe
Joana
João
Rita

Debate em grupo

1 — Explica “como” hierarquizaste o carácter das pessoas e “porquê”.

2 — Debate no grupo como é que diferentes pessoas definem uma “acção responsável” e como é que os participantes pensam que acaba a história.



Consulta a Sites e Mesa Redonda 1.3 — Quais são as DSTs?

6. Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis ............ Alunos/ Porta-voz do Grupo...

De acordo com a Associação Social de Saúde Americana (ASHA) sem fins lucrativos, mais de 65 milhões de americanos vivem com DST como o herpes, papiloma vírus (HPV), hepatite B e HIV. Como estas doenças só podem ser monitorizadas mas não curadas, passam a fazer parte da vida social e sexual dos pacientes. Os sites de Internet onde normalmente as pessoas conversam e conhecem-se como é o caso de Pessoas Positivas (HIV), Depois H (herpes e HPV) e Conhecer Pessoas com Herpes, servem de fontes educativas e ajudam pessoas com DSTs a contactar com outros diagnósticos similares. “Revelar a sua história sexual é a pior coisa para algumas pessoas”, diz Charles
Ebel, vice-presidente da ASHA. “Quando estes sites começaram a ser conhecidos, estávamos preocupados que censurassem as pessoas com DSTs como o herpes e outros,” diz Ebel. “Mas em muitos casos – especialmente quando alguém é diagnosticado de novo – estes sites ajudam a quebrar a sua rotina de isolamento e promovem à sua volta a vida social”.
Muitos sites encorajam a prática do sexo seguro e Ebel acredita que as pessoas que visitam estes sites têm mais probabilidade de terem cuidado do que a população em geral, no que diz respeito aos riscos de transmissão.

Fonte: Stephanie Booth. Acedido em 05.10.05: Washington Post http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=4623


Consulta de sites


1 — Compara a informação contida em cada um dos sites seguintes e faz uma listagem das DSTs que lá são referidas:

http://www.sexualidades.com/sections.php?op=listarticles&secid=6 | http://www.giv.org.br/dstaids.htm#01 http://www.adolescente.psc.br/adolescente/dst.htm | http://www.dstfacil.hpg.ig.com.br/

2 — Distribui, em turma, as doenças sexualmente transmissíveis que queres estudar com o teu grupo para preparar um “orador(es)” para a mesa redonda.

3 — Prepara material didáctico (diapositivos, transparências, pequeno filme, folhetos informativos, autocolantes, etc.) para ajudar na apresentação do teu orador(es).