INTEGRAÇÃO DO PROJECTO NAS ACTIVIDADES DA ESCOLA
Turmas: 8ºA, 8ºB e 8ºC - Área Projecto e Formação Cívica (2003/04)
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9. Diferentes concepções e vivências da sexualidade em diferentes culturas
2. Investigação







Turma 8º C

1. Localização geográfica dos povos estudados:

O povo Massai (8º C, grupo II )
Moram em África ao longo do Rift Valley, tendo no horizonte as montanhas que marcam a fronteira entre o Quênia e a Tanz ânia. Ainda mais longe fica o cume do Kilimanjaro.
(ver Pozzi, Ana. Matrimônio Massai In Revista Mundo em Missão. www.pime.or.br/pimenet/mundoemissao/indigenasmassai.htm)


2. Exemplos sobre a sexualidade nas diferentes culturas:

O casamento do povo Massai (8º C, grupo II)
A noiva...
A rapariga prepara-se para a boda desde a puberdade, quando sofre a excisão, abandonando o nome de infância e os velhos enfeites. Os preparativos para o casamento fazem-se na aldeia da noiva. Dentro da cabana a mãe e as outras mulheres da aldeia preparam a noiva. Pela única porta entreaberta, entram e saem as mulheres, atarefadas e alegres todas enfeitadas com as suas melhores roupas, colares, braceletes, brincos e anéis feitos com pérolas de muitas variedades. Para valorizar os seus adereços e ficarem mais atraentes, todas têm a cabeça rapada. A tia e uma das irmãs da noiva ficam encarregadas de preparar as sandálias com as quais a moça será apresentada à aldeia do noivo.

O noivo...
O noivo vem de muito longe e espera com uma testemunha fora da cabana entre os homens da família da sua futura esposa. A vaidade dos homens não é menor. Vestem-se com mantos de lâ nos quais prevalece a cor vermelha em diversas tonalidades

As crianças...
As crianças sentadas no chão olham silenciosas e pacientes, apesar das nuvens de moscas a rodar sobre elas.

O casamento...
Para que exista casamento as famílas fazem longas negociações. A oficialização do casamento ocorre somente quando o noivo entrega aos pais da noiva o número de bois negociado. Para muitos povos africanos, o casamento não envolve só um homem e uma mulher, mas as suas famílias inteiras. A ligação que se cria por causa da entrega do gado torna-se numa nova relação de amizade, partilha, solidariedade e apoio recíproco.

Durante o casamento é oferecido leite a todos os presentes, que é o principal alimento deste povo, enquanto esperam que a noiva esteja pronta para deixar a casa materna. Quando a noiva está pronta, o pai e alguns anciãos entram na cabana para os ritos e a benção final. Os Massai oram "Senhor, concedei-nos generosamente sandálias e cajados para o tempo da nossa velhice". A última a sair é a noiva que, acompanhada pelas mulheres da família que entoam cantos de encorajamento, vai ao encontro do esposo sem olhar para trás, pois causaria má sorte. Ela é entregue ao esposo e à testemunha. Na terra do esposo as mulheres idosas e bem adornadas acolhem-na e acompanham-na até à nova cabana, cantando e dançando. A noiva ficará na cabana o resto do dia e as mulheres acolhem os outros hóspedes.
(ver Pozzi, Ana. Matrimônio Massai In Revista Mundo em Missão. www.pime.or.br/pimenet/mundoemissao/indigenasmassai.htm)

Sexo, sexualidade e gênero sob a perspectiva do Budismo (8º C, grupo III)

(ver Material baseado em "Sex, Sexuality and Gender" de Win Hunter e John Delnevo, publicado no "UK Express Nº 296", revista oficial da Soka Gakkai Internacional do Reino Unido, Fevereiro de 1996.Tradução não oficial para o português: Ariel Ricci. http://www.vertex.com.br/users/san/sexualidade.htm)

Sexualidade: Resumos de artigos (8º C, grupo IV)

(ver Dennis Wernner. Sexualidade. Article Abstracts / Resumos de Artigos. http://www.redel.com.br/~dennisww/sexo.htm)

Sexualidade em diferentes culturas (8º C, grupo V)

  • A homossexualidade na Grécia antiga
    Na Grécia antiga, os homens/ rapazes mais velhos mantêm relações sexuais com rapazes mais novos, onde as hierarquias se baseiam em currículos impessoais. Há uma tentativa de inibir alianças masculinas e as relações homossexuais são desencorajadas, fazendo com que os homossexuais exclusivos se restrinjam a relações sexuais com outros homossexuais exclusivos (sistema "gay"). Os homens heterossexuais mantêm relações (activas) com homossexuais exclusivos (sistema "bicha") e mantêm relações homossexuais esporádicas entre si, especialmente na adolescência.

  • As mulheres solteiras entre os Mekranoti - Kayapo
    As mulheres Kupry entre os Mekranoti trocam serviços sexuais por pequenos presentes e não se casam, criando os seus filhos como mães solteiras. Comparadas com as outras mães da aldeia elas são consideradas mais promiscuas, mai preguiçosas, menos bonitas e são menos procuradas como companheiras de trabalho.

  • As prostitutas femininas e travestis em Flarianópolis
    As duas categorias de prostitutas tinham origens sócio-económicas parecidas e tinham começado a prostituição com a mesma idade. Mas, comparadas com os travestis, as mulheres eram mais velhas quando começaram a sua vida sexual e viviam mais exclusivamente da prostituição. Em geral os travestis mostravam-se mais contentes com a sua vida. Nos dois grupos, os indivíduos que tinham mais contacto com a sua mãe estavam mais contentes.

  • Povos de Lepcha
    (ver http://lang.webindia123.com/av_translate.php?lp=en_pt&url=www.webindia123.com%2Fsikkim%2FArts%2FDance.htm)

    Os povos de Lepcha fazem a dança de Dhol, após terem feito as suas colheitas, executando-a em grupo. O povo dança comemorando uma colheita boa. Há algumas danças macias de demasiado ritmo em que mulheres podem participar.Outras danças são a ' dança de Bara Singha (a dança do veado) e a dança de Kankal (a dança  de esqueleto).

  • Povos de Tonga
    Em Tonga a maneira de vestir é muito modesta. As roupas são soltas e os vestidos abaixo do joelho são mais aceites. Também é melhor aceite a roupa com mangas, embora não haja problemas com camisetes ou vestidos sem mangas em situações casuais, desde que sejam modestas. A mulher de Tonga, geralmente nada de shorts e camisete ou com as suas roupas normais.

  • O casamento entre os Sumérios
    Várias tradições antigas incluiram a sexualidade em ritos religiosos. Por volta de 3000 A.C., os Sumérios encenavam como um ritual o casamento sagrado. Este casamento consistia na união entre uma sacerdotisa, que simbolizava a sua Deusa Inanna, e um sacerdote principiante como um meio de obtenção de favores da Deusa para as suas cidades. Na Grécia, este tipo de sexo ritual teve continuidade e consistia na tradicional reconstituição do casamento da deusa do Amor e da Fertilidade com o seu amante, o jovem e viril Deus da Vegetação. Há evidências que este tipo de prática também deveria ter sido praticada pelos Egípcios no culto de Isis e continuado até à Era Romana.

3.Conclusões: Diferenças entre os costumes estudados e os que dominam na nossa sociedade









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