SEXUALIDADES E EDUCAÇÃO SEXUAL
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9. Diferentes concepções e vivências da sexualidade em diferentes culturas

Turma 8º D

1. Localização geográfica dos povos estudados: Tonga: Polinésia, em Timor e Moçambique
Lepcha: Índia
Balineses: Bali – Indonésia
Masai: Quénia e Tanzânia
Kipsigis: Libéria ou Líbia????
Mangayos: Polinésia

2. Exemplos sobre a sexualidade nas diferentes culturas:

Nos Masai (Quénia e Tanzânia), os jovens guerreiros e todos os que foram circuncidados no mesmo anopermanecerão no mesmo grupo para o resto da vida e colocarão as suas esposas à disposição uns dos outros. Um companheiro pode entrar na cabana de outro e tudo o que houver loá dentro, incluindo a esposa, será proprieddae dele durante a sua estadia.

Certificado de virgindade:
Na África do sul, onde a SIDA representa cada vez mais um problema social dramático, a nação Zulu passou a exigir um certificado de virgindade mensal para jovens de ambos os sexos, como forma de evitar o alastramento da epidemia.



Exame médico obrigatório:
Na china, desde que o Estado introduziu a lei que limita a um filho o número de filhos permitido a um casal, as mulheres são sujeitos a um exame médico a fim de poderem obter a aprovação do estado para casar. Quem “chumbar” no teste, ou seja, já não for virgem , sujeita-se a pagar elevadas multas e a escrever as suas “autocríticas”.


O lençol não mente:

Em muitas sociedades tradicionais, é ainda costume exibir publicamente o lençol nupcial manchado de sangue, como prova da virgindade da noiva. Em muitos casos, quando a mulher não é virgem (ou se, por azar a rotura do hímen não provoca sangramento) a noiva é devolvida à família do pai e condenada a viver uma existência solitária, sendo estigmatizada para o resto da vida.


Cuidado com a filha do chefe:
Na Polinésia esta filosofia é levada à letra. É que a filha de um chefe é considerada sagrada. Se um Homem a seduzir e tiver relações sexuais com ela e for descoberto, será espancado ou afogado até à morte. A rapariga será espancada pelas mulheres da família.

Virgens suicidas:
Na Turquia as adolescentes eram obrigadas até à pouco tempo a submeter-se a um teste de virgindade. O temor de não passar no teste levava algumas jovens ao suicídio. Nas zonas mais conservadoras do sudoeste da Turquia é ainda comum encontrar Homens que matam as suas filhas ou irmãs, por terem tido relações pré-nupciais.


Jus Prima Nocte:
Na idade média, os senhores feudais, ou os reis tinham o direito de dispor da primeira noite de uma noiva sempre que o casamento era celebrado nos seus feudos. Esta lei vem da crença de que os reis, de origem divina, eram imunes ao caracter maléfico do sangue derramado no acto do desfloramento. Protegiam, desta forma, o bem estar do noivo e da comunidade. Outra explicação com origem nas crenças pagãs, tem a ver com a ideia de que o rei ou o senhor estabelece simbolicamente um coito com a Terra/ Natureza ao ter relações com uma virgem, assegurando assim a fertilidade da Terra e o bem-estar da comunidade.

O sacerdote desflorador:
Na China antiga, influenciada pelo pensamento taoista, acreditava-se que o sangue menstrual ou o sangue produzido pelo rompimento do hímen era perigoso para os Homens, roubando-lhes a energia vital. Po esta razão quando uma menina atingia a idade adulta, era simbolicamente desflorada por um sacerdote, que devido ao seu conhecimento das artes taoístas era imune aos maus espíritos. O desfloramento era por vezes meramente simbólico, limitando-se o sacerdote a introduzir um dedo na vagina da jovem.

Núpcias Gregas:
uma crença semelhante nos poderes maléficos do sangue produzido pela desfloração obrigava a que na tradição grega a noiva fosse desflorada não pelo marido mas sim pelo padrinho ou padrinhos do noivo, antes de finalmente poder ter ralações com este.


Sacrifícios a Príapo:
Na Grécia antiga eram comum as jovens sacrificarem a sua virgindade ao Deus Príapo sentando-se sobre a estátua e o falo de Deus. A permanente erecção de Príapo símbolo da eterna virilidade, deu origem ao termo priapismo, disfunção sexual masculina caracterizada por erecções prolongadas e dolorosas.


3. Diferenças entre os costumes estudados e os que dominam na nossa sociedade:

  • Nas sociedades Ocidentais (Europa e América) é proibido a pligamia, ao contrário dos vários povos referidos nas questões anteriores.
  • Na nossa sociedade o casamento é uma escolha de cada um dos noivos e não um negócio, onde os pais vendem e compram noivos para as filhas.

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