INTEGRAÇÃO DO PROJECTO NAS ACTIVIDADES DA ESCOLA
Turmas: 7º D - Área Projecto e Formação Cívica (2003/ 04)

SEXUALIDADES E EDUCAÇÃO SEXUAL

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Resolver a falta de conhecimentos dos nossos colegas mais velhos sobre o que é a sexualidade e a educação sexual

Preparámos uma palestra para os nossos colegas que tinham preenchido os questionários. Primeiro, tratámos os questionários e analisámos as suas respostas.

A maior parte dos alunos tinha respondido correctamente ao que era a sexualidade e reconheceu correctamente que a sexualidade engloba todo o corpo. Também sabia que era importante consultar um especialista(Médico) antes de iniciar a actividade sexual.

No entanto, a maior parte tinha respondido incorrectamente ou de forma muito incompleta às seguintes questões: "A partir de que idade somos seres sexuados"; "Como se expressa a sexualidade?"; "Quando começa e acaba a sexualidade"; "Para que servem os métodos contraceptivos?" (97 alunos respondeu que era para prevenir doenças sexualmente transmissíveis, provavelmente porque só se lembravam do preservativo ou, então, porque pensavam que os outros métodos contraceptivos previnem DSTs).

Dos 128 alunos, 49 alunos considerou que a idade adequada para se iniciar relações sexuais era a partir dos 18 anos e 44 alunos considerou que não havia idade.

Quase todos os alunos "falavam" ou "só falavam às vezes" sobre sexualidade com alguém e esse "alguém" era quase sempre os amigos. Os amigos muitas vezes têm as mesmas dúvidas, medos e, até, conhecimentos e ideias erradas sobre o que é a sexualidade e as relações sexuais. A maior parte dos alunos "nunca" ou "só algumas vezes" falou com os pais/ encarregados de educação sobre sexualidade e alguns explicaram que não falavam com eles porque não se proporcionou ou não se sentiam à-vontade.
Os meios de comunicação que os nossos colegas mais utilizam para se informar sobre a sexualidade e educação sexual são: a televisão (76 alunos), as revistas (61 alunos), livros da especialidade (49 alunos), jornais (16 alunos) e rádio (4 alunos).

Dos 128 alunos, 49 alunos consideraram que a sexualidade masculina é diferente da sexualidade feminina. Um aluno considerou que essa diferença era por uma questão de religião, 3 alunos por uma questão de educação, 15 alunos porque a sociedade trata de forma diferente o sexo feminino do masculino, 20 alunos porque têm órgãos sexuais diferentes e 30 alunos porque o ser masculino pensa de forma diferente do ser feminino.

Decidimos apresentar estes resultados aos nossos colegas na palestra e convidar a Drª Fátima do Centro de Saúde para os esclarecer nas respostas que a maior parte dos nossos colegas respondeu errado e para lhes tirar todas as dúvidas que quizessem colocar.

Em seguida será apresentada a nossa reportagem fotográfica sobre essa palestra.

Fotografia 1, 2 e 3: Apresentação dos resultados do inquérito às turmas do 8º e 9º ano que responderam ao inquérito


Fotografia 4: Alunos do 8º e 9º ano que responderam ao inquérito


Fotografia 5: A aluna Ana Preciosa, a doutora Fátima Dourado a tirar as dúvidas aos nossos colegas e a aluna Sofia Alexandra.

Fotografia 6 e 7: Agradecimentos às turmas presentes, aos professores e à doutora Fátima Dourado.