INTEGRAÇÃO DO PROJECTO NAS ACTIVIDADES DA ESCOLA
Turmas: MNOR (continuação da NOPS) e EFGI (continuação da ADGJ)

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Sistema reprodutor masculino | Sistema reprodutor feminino

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

Comparámos o esquema do sistema reprodutor masculino que tinhamos feito com os esquemas do livro. No esquema do pénis faltou desenhar a anatomia interna que inclui a uretra, por onde é expelida a urina ou o esperma quando ocorre a ejaculação. A saída da bexiga para a uretra encontra-se fechada pela acção de um músculo e apenas é possível abri-la de maneira voluntária, o que impede que durante a ejaculação se dê também a saída de urina.

No interior do pénis faltou-nos desenhar as estruturas responsáveis pelo mecanismo de erecção: o corpo esponjoso que é uma espécie de tubo que rodeia a uretra e os corpos cavernosos, que são dois outros tubos que se situam um de cada lado do corpo esponjoso.

Também não desenhámos o mecanismo de formação dos espermatozóides. Depois de se formarem nos túbulos seminíferos, que fazem parte dos testículos, os espermatozóides são conduzidos, por contracções da parede da rede testicular, até ao epidídimo (que é uma pequena cápsula alongada que existe sobre cada um dos testículos, constituída por uma rede de túbulos altamente enrolados, onde os espermatozóides geralmente gastam entre 18 horas a 10 dias a viajar lentamente até atingir a maturação total). Até esta fase o espermatozóide é incapaz de se movimentar por causa da elevada acidez da secreção produzida pela parede do epidídimo.

Do epidídimo, os espermatozóides passam para o vaso deferente que se alarga na ampola do vaso deferente um pouco antes de este entrar no corpo da glândula prostática. A próstata produz um fluído claro alcalino que neutraliza a acidez dos outros líquidos e proporciona um grande aumento na mobilidade e fertilidade do espermatozóide. Este fluído é lançado nos ductos prostáticos que se abrem no ducto ejaculatório e, depois, passam para a uretra. O líquido prostático constitui cerca de 30% do esperma.

As vesículas seminais, libertam o seu conteúdo na porção prostática da ampola. Depois, este líquido passa para o ducto ejaculatório através da próstata e termina na uretra. Este líquido seminal contém frutose em abundância e pequenas quantidades de outras substâncias. Constitui cerca de 70% do esperma.

A uretra tem um muco proveniente das glândulas de Littré, localizadas ao longo de todo o seu comprimento e também das glândulas de Cowper, situadas junto ao início da uretra, que lançam para a uretra umas pequenas gotas de fluído para a lubrificar. Estas pequenas gotas, às vezes, aparecem na ponta do pénis durante a excitação sexual antes da ejaculação e, embora não fazendo parte do esperma, podem já transportar alguns espermatozóides.

O sémen ou esperma, ejaculado durante o acto sexual masculino, é formado pelos líquidos dos vasos deferentes, das vesículas seminais, da próstata e das glândulas mucosas, sobretudo as glândulas de Cowper. O pH médio do sémen combinado é de mais ou menos 7,5 porque a acidez do sémen de outras partes é neutralizada pelo líquido prostático alcalinoEm média há 3 a 5 mililitros de esperma por ejaculação. Cada mililitro tem cerca de 120 milhões de espermatozóides. Embora a concentração de espermatozóides no esperma seja variável, dependendo em parte da frequência da ejaculação, é considerado normal haver entre 35 a 200 milhões de espermatozóides por mililitro de esperma. Isto significa que, em média, há 400 milhões de espermatozóides em cada ejaculação. Se o número de espermatozóides for inferior a 20 milhões é provável que a pessoa não seja fértil.

As estruturas no pénis responsáveis pelo mecanismo de erecção são: o corpo esponjoso e os corpos cavernosos. O corpo esponjoso é uma espécie de tubo que rodeia a uretra. Na ponta do pénis, o corpo esponjoso alarga para se formar a glande ou a cabeça do pénis. A glande do pénis é extremamente sensível à estimulação. Os corpos cavernosos são outros dois tubos que se situam um de cada lado do corpo esponjoso e que possuem uma extensa rede de capilares sanguíneos, capazes de receber e reter durante algum tempo um grande afluxo de sangue durante a excitação sexual.

Através duma estimulação que pode ser psíquica (um sonho, uma fantasia sexual, etc.) ou física (contacto corporal ou masturbação) há uma reacção do cérebro e do sistema nervoso que fazem com que o sangue chegue com mais força ao pénis, o que o leva a aumentar e ficar rígido.

A erecção pode acontecer por causas alheias à excitação sexual, como por exemplo, situações de medo, de intenso exercício físico ou de bexiga cheia, como é o caso da erecção matinal. As primeiras erecções causam sempre alguma reacção e perplexidade, especialmente quando ocorrem em situações em que temes que alguém se possa aperceber.

A ejaculação, como a erecção, é desencadeada pelo sistema nervoso quando a excitação sexual atinge o ponto crítico. A ejaculação geralmente ocorre em conjunto com o orgasmo, que corresponde às contracções musculares súbitas que ocorrem no pico da excitação sexual e resulta numa abrupta libertação da tensão sexual que foi sendo acumulada durante a excitação sexual. A ejaculação refere-se só à expulsão do esperma pela ponta do pénis. Orgasmo e ejaculação não são sinónimos. Pode ocorrer ejaculação sem haver orgasmo como acontece.

A ejaculação ocorre em duas fases. A primeira fase, fase de emissão, envolve as contracções da próstata, vesículas seminais e parte superior dos vasos deferentes. A força destas contracções impulsiona o fluído seminal para a uretra. É neste ponto que o homem percebe que o orgasmo é inevitável, o homem sente que nada pode evitar a ejaculação. A segunda fase, fase de expulsão, envolve a expulsão do esperma através da uretra e da abertura uretral na ponta do pénis. Nesta fase, os músculos na base do pénis e em todo o lado contraem ritmicamente forçando a expulsão do esperma. Esta fase é geralmente acompanhada por sensações de muito prazer. Embora a ejaculação ocorra por reflexo, o homem pode atrasar a ejaculação mantendo o nível de estimulação sexual abaixo do ponto crítico, "do ponto de não retorno".


Depois da investigação anterior, usamos uma régua e desenhamos o pénis e os testículos com os dados que nos foram fornecidos (figura 1).

Figura 1: Morfologia externa do sistema reprodutor masculino em tamanho real

Ficámos surpreendidos quando comparámos com o nosso primeiro esquema! O pénis que tinhamos desenhado tinha 9cm de comprimento e 3cm de largura. Ficamos a saber que embora o tamanho do pénis não erecto seja muito diferente de homem para homem o comprimento médio é de aproximadamente 9,5 cm.Na idade adulta esta variação é menor quando o pénis está erecto. No homem adulto o pénis em erecção mede em geral entre 13 a 15 cm.

Os testículos que desenhamos inicialmente tinham 3 cm de comprimento e 3 cm de largura. Ficámos a saber que os dois testículos são órgãos em forma oval que estão envolvidos e protegidos por uma pele fina e elástica chamada escroto. Os dois testículos têm aproximadamente o mesmo tamanho e medem em média no homem adulto 5cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura. Geralmente um testículo pende mais para baixo que o outro.

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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

No sistema reprodutor feminino, inicialmente, na visão externa, não tinhamos identificado o Monte de Vénus com os pêlos púbicos nem sabíamos que a vulva era o conjunto dos grandes lábios, pequenos lábios e clítoris. Também descobrimos que o Hímen pode variar na sua forma, tamanho e espessura e, tipicamente, tem perfurações que permitem que o fluxo menstrual passe.

Na visão interna do sistema reprodutor também aperfeiçoamos bastante os nossos conhecimentos. Quando comparámos esse desenho inicial com o esquema que desenhámos usando dados com as medidas e formas reais (figura 2) verificámos que o útero é mais pequeno do que pensávamos (tem 7,5 cm de comprimento e 5cm de largura em vez de 11cm de comprimento e 10cm de largura como o que tinhamos desenhado inicialmente). Também verificámos que as trompas do Falópio ou oviductos não são tão pequenas como as desenhámos inicialmente mas têm cerca de 10-12 cm de comprimento e 4mm de diâmetro. Ficámos a saber que a paret terminal dos tubos de Falópio em forma de funil termina numa estrutura em franja, chamada Pavilhão da Trompa, que recebe o óvulo (oócito de 2ª ordem). Este "óvulo" desliza depois na direcção do útero.
A função do útero, que é muito elástico, é poder garantir, durante a gravidez, o desenvolvimento do feto até ao seu nascimento. Quando não se está grávida o revestimento do interior do útero (que não tínhamos desenhado), chamdo endométrio, passa mensalmente por um conjunto de transformações que terminam no aparecimento da menstruação.

Figura 2: Morfologia interna do sistema reprodutor feminino em tamanho real

No nosso esquema inícial tínhamos chamado à vagina "colo do útero" e não desenhamos o colo do útero. O colo do útero ou cervix, é uma passagem estreita do útero para a vagina, onde existem pequeninas glândulas que todos os meses, em determinada altura, segregam o muco cervical. Este muco lubrifica e facilita a passagem dos espermatozóides para o interior do útero, de modo a deslizarem até às trompas para fertilizarem o óvulo.

A vagina, nas mulheres que nunca tiveram filhos, é um canal com cerca de 8 cm de comprimento na parede de traz e cerca de 6 cm na da frente. Tem paredes musculares fortes e liga o útero ao exterior do corpo, mais propriamente à vulva. Como é muito elástica pode contrair e distender-se para que possa haver uma relação sexual com penetração ou o nascimento de um bebé. Também é o canal que conduz o fluxo menstrual para o exterior.

Também pensávamos que os ovários eram maiores do que na realidade são. Os que desenhámos inicialmente tinham 4,8 cm de comprimento e 2,3cm de lagura. A verdade é que os ovários têm a forma de amendoa e medem cerca de 3cm de comprimento e 1,5cm a 3 cm de largura.

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