Panorâmica de Braga
Panorâmica de Braga
Na cidade de Braga existem cerca de 155 mil habitantes. Esta cidade tem uma altura média de 215 metros. O processo romanização iniciou-se por ano 200 A.C., consolidando-se a partir dos primórdios da nossa era, com a fundação da primeira cidade de Braga Bracara Augusta. A partir do século V, as invasões bárbaras (povos: Suevo e Visigodo), trouxeram à região profunda conturbação que se prolongou com os Árabes até finais do século VIII, só se iniciando o processo reorganizativo nos finais do século seguinte.
No século XVIII, Braga ressurge e brilha nas floreadas curvas do Barroco, protagonizadas pelos Arcebispos da Casa de Bragança e pelo génio artístico de André Soares (Arquitecto 1720- 1769), que lhe conferiram para a eternidade, um legado excepcional, verdadeiro Ex-Libris do Barroco em Portugal. No final do século assiste-se com Carlos Amarante (Engenheiro e Arquitecto 1742-1815) à transição para o Neoclássico. O período pós-revolução traduziu-se num enorme crescimento a todos os níveis (demográfico, económico, cultural, urbanístico), convertendo-se Braga, muito provavelmente na terceira cidade do País.
Ao nível das intervenções arquitectónicas, há que referir ainda, embora com a devida ressalva da proximidade temporal, o Mercado Municipal do Carandá e o Palácio de Exposições e Desportos, edifícios considerados importantes no contexto da arquitectura portuguesa contemporânea. Por outro lado, assiste-se a uma actuação permanente e sensibilizada em prol do magnífico património arquitectónico bracarense.
Monumentos
Câmara Municipal
O edifício onde actualmente está instalada a Câmara Municipal é considerado um dos mais belos da cidade. É um palácio de meados do século XVIII (1754/65), cujo desenho é atribuído ao arquitecto bracarense André Soares.
Alguns críticos de arte, entre eles Robert Smith, consideram-no um dos melhores exemplares do estilo barroco em toda a Península Ibérica.
Na fachada, muito harmoniosa, destaca-se a imponente porta principal, encimada por um nicho com a imagem de Nª Sr.ª do Livramento e o brasão de armas do arcebispo D. José de Bragança, que ordenou a sua construção.
No interior, enquanto se sobe para o primeiro andar, podem ser apreciados painéis de azulejos, representando antigos monumentos da cidade. A Sala das Sessões está decorada com medalhões representando importantes figuras bracarenses e pinturas descritivas da cidade antiga.
No meio da praça que separa o edifício da Câmara da Biblioteca Pública (antigo Paço dos Arcebispos), exige outro monumento notável: a Fonte dos Pelicanos. Esta obra é atribuída a Marcelino de Araújo e foi edificada em meados do século XVIII, no antigo Jardim do Paço, por ordem de D. José de Bragança. Na verdade, a ave que domina o conjunto central é uma águia, mas a sua postura levou a que a imaginação popular a confundisse com o pelicano.
Esta praça começou por ser conhecida por Campo dos Arcebispos e depois por Campo dos Touros, por se realizarem aí touradas a que os prelados assistiam das varandas do seu palácio.
No início do século XX o chafariz foi desmantelado e os seus elementos guardados no Parque da Ponte e mais tarde transferidos para o Jardim do Paço Arcebispal. Em 1967, a fonte foi montada no local onde hoje se encontra, aproveitando o facto de o Mercado Velho (estrutura de ferro, típica do início do século XX), que aí funcionou entre 1915 e 1956, ter sido demolido.
Torre de Menagem
Último vestígio do castelo de Braga, mandado erigir por D. Dinis, e que já foi ideia até ao início do séc. XX. Por volta de 1900, o castelo foi destruído para se construir a Arcada e dar um novo sentido ao centro económico da cidade.
Sé de Braga
A Sé de Braga foi construída no século XII por Dona Teresa e por D. Henrique.
Entrando pela porta lateral que dá acesso aos claustros da Sé, encontramos logo ao lado direito, uma porta ogival que dá entrada para a Capela de São Geraldo. A porta, apesar do seu estilo não é da época gótica, mas sim do século XVIII, quando Dom Rodrigo mandou derrubar uma possível Capela românica, para em seu lugar construir uma para albergar os restos mortais do primeiro Arcebispo de Braga, São Geraldo.
Dentro, temos um retábulo de grande merecimento, de talha dourada barroca, estilo nacional, vendo-se no centro de camarim um túmulo que encerra os restos mortais do insigne arcebispo. A Sé de Braga, é um dos importantes templos do românico português, e terá ficado concluído em 1070.
Arcada
No lugar onde hoje se encontra a Arcada, passava um dos troços da muralha medieval. Em 1715 foi construída a Arcada, encostada à velha muralha. Diante dela, encontrava-se o Campo de Santa Ana, mandado construir no século XVI por D. Diogo de Sousa, que agora se denomina como Praça da República. Entre 1761 e 1767, o núcleo central da Arcada foi inaugurado para se construir a Igreja da Lapa, no tempo do arcebispo D. Gaspar de Bragança. O desenho da igreja foi elaborado por André Soares.
A Arcada é um ponto de desenvolvimento de várias actividades comerciais e administrativas, onde se pode sentir a vida bracarense, que quase toda por ali desfila. No início do século, foi um hotel onde se apregoavam luxos
como luz eléctrica e banhos quentes.
Falperra
Na Serra da Falperra, foi erguida uma ermida dedicada a Santa Maria Madalena.
Obra de estilo Barroco, projectada por André Soares, a sua construção é do séc. XVIII e deve-se ao Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles. Com espantosa decoração exterior, rodeia-a a célebre frescura e a deslumbrante atracção da zona da Falperra. Destaca-se ainda a Capela de Santa Marta de Leão.
A pensar num melhor aproveitamento das suas variadas potencialidades, no local construiu-se um magnífico hotel que dispõe de inúmeras comodidades.
Mosteiro de Tibães
Localização do Mosteiro de Tibães
O Mosteiro de S. Martinho de Tibães situa-se a Norte de Portugal, a 6kms do noroeste de Braga.
Foi fundado por monges no final do século X. Formando-se nos mais ricos e poderosos mosteiros do Norte de Portugal, também se tornou a Casa Mãe de todos os mosteiros beneditinos e centro difusor de culturas e estéticas.
O Mosteiro de Tibães também serviu estaleiro escola para formar tipos de trabalhos de construção Civil.
O Mosteiro de Tibães a partir dos anos 70 presenciou a delapidação dos seus bens (ruína e o abandono).
Em 1986 o Estado Português iniciou um projecto de recuperação.
Porta e Torre de S. Tiago
Porta de acesso ao largo fronteiro ao antigo colégio Jesuíta de Estudos Gerais, foi extinto pelo Marquês de Pombal e é vigiado pela imponente torre sineira da capela aí existente.
Sameiro e Bom Jesus
Sameiro, santuário no cimo do monte espinho, a uma altitude de cerca de 570 metros. O seu fundador foi o padre Martinho da Silva (1812-1875), pregador ilustre.
A imagem da senhora do Sameiro presente no santuário é obra do italiano Eugénio Maccagnani, que foi benzida pelo papa Pio IX, em 1876.O altar mor é em granito branca polido e o sacrário é em prata.
É um local agradável pela espiritualidade e pela panorâmica que se abrange, desde o Gerês e a Cabreira até ao Atlântico.
Sameiro
Bom Jesus
Termas Romanas do Alto da Cividade
Entre várias ruínas romanas que existem na cidade de Braga, destacam-se as Termas romanas do alto da Cividade. São importantes ruínas de um enorme edifício público com balneário, do século I, que ainda apresenta várias dependências funcionais das termas públicas romanas. Tem sofrido várias remodelações e manteve as suas funções até ao século V.
Artesanato e Folclore
Artesanato
A cidade de Braga é igualmente conhecida pela riqueza do seu artesanato.
Os exemplos são inúmeros, mas poderíamos começar pela louça típica da região, atractiva pela variedade das suas cores e formas.
Outro elemento artesanal a não esquecer são as miniaturas de madeira, que dão colorido aos mais variados objectos de trabalho. Seguimos para os farricocos ou as croças, feitos manualmente. Ex-libris do artesanato local são os cavaquinhos e as violas, que resistem no tempo e se mantêm manuais e actuais.
Folclore em Braga
A tradição do folclore na nossa cidade é já muito antiga. E foi daí que se formaram as actuais rusgas quando antigamente, era normal ver-se a caminho das romarias, desfolhadas e todos os outros trabalhos colectivos, conjuntos de tocadores, normalmente homens, aos quais se juntavam os rusgueiros, cantadores ao desafio e ainda as vozes das moças cantadeiras. A esse grupo dava-se o nome de rusgas.
Foi então que José Teixeira Machado, sentiu que era preciso manter viva a alegria das romarias, e decidiu formar no dia 24 de Junho de 1965 a rusga de S. Vicente. Entre muitas destas festas, esta destaca-se pela beleza dos seus trajes, e também pelo seu genuíno e autêntico espírito de rusga.
Gastronomia
Um festival de 3 sabores e perfumes subtis a culinária minhota, produto de experiências seculares de mãos anónimas, da valorização sábia dos frutos da terra, da imaginação colectiva. O Minho é sobretudo bacalhoeiro. Em lascas, de cura amarela, hoje praticamente desaparecido, à Margarida da Praça à Miquelina, à Mira Penha e, em Braga forçosamente à Narcisa, que melhor se deveria dizer à Eusébia, a emérita cozinheira do restaurante vizinho do cemitério e falecida em 1972. Em Braga, algo há devidamente local, embora copiado um pouco por toda a parte: o arroz de pato à moda de Braga, cozido o arroz na água em que se trabalhou o pato e levado ao forno com rodelas de chouriço e tiras de presunto. Toque especial leva na Cidade dos Arcebispos o sarrabulho. Fundamental é acompanhar o sarrabulho com os rojões, carne enrijada em vinha de alhos; os farinhotes, enchidos de sangue de porco e farinha de milho; as belouros, ou tripa enfarinhada, enchida apenas com farinha e condimentos; os fígados e o verde (sangue) frito com alho. Exclusivamente bracarenses, as frigideiras, grandes pastéis de massa folhada com recheio de vaca e presunto, citadas como divinas por Júlio Dinis e com que fazia as suas orgias gastronómicas o José Fistula.
Os doces, dos quais, quanto a Braga, se deve começarem por referir o pudim Abade de Priscos, o toucinho-do-céu, as vieiras, o bolo-rei, as viúvas do antigo Convento dos Remédios, os doces de romaria e os Fidalguinhos de Braga, biscoito seco para acompanhar o chã. Com tudo regado a vinho verde, jovem, fresco, capitoso e furtado, está esboçada a receita desta culinária produto do génio colectivo Minho: ninguém a inventou e inventaram-na todos, como diria Fialho de Almeida.
O Desporto
O Kartódromo é um espaço desportivo, de lazer e de competição. É utilizado para a realização de corridas com kartings, onde a assistência é considerável. Essas provas são praticadas por diversas pessoas, desde os mais jovens aos mais velhos. É uma modalidade que cada vez tem mais adesão.
A Natação é uma das modalidades desportivas mais praticadas em Braga. É utilizada tanto na vertente recreativa como na vertente competitiva, onde se salienta a Escola de Natação do Sporting Clube de Braga. Este tipo de modalidade é explorada durante todo o ano.
O Atletismo é uma actividade utilizada como recreação e manutenção física. É também praticada na cidade por alguns atletas de competição, sendo de realçar os atletas do Sporting Clube de Braga. É uma modalidade praticada no Estádio 1º de Maio, na Pista Coberta (Parque de Exposições de Braga) e nos vários espaços verdes existentes na cidade. Este desporto junta vários adeptos e praticantes de diferentes idades. O Futebol é uma modalidade de grande relevo na cidade, praticada desde os mais pequenos até aos mais veteranos. É uma modalidade de competição e existem várias escolas de formação para crianças, que podem optar pela vertente recreativa ou pela vertente competitiva. O espaço utilizado para a sua prática é o Estádio 1ºde Maio. No entanto, e devido à realização do Euro 2004, o clube vai utilizar o novo estádio (Estádio Municipal de Braga) que foi recentemente inaugurado. Há, em Braga, milhares de pessoas amantes do futebol.
O Ténis é uma modalidade competitiva e de lazer, praticada por algumas pessoas. Os espaços utilizados para a sua prática estão situados, sobretudo, junto à Rodovia.
O Andebol é também uma modalidade a salientar na cidade de Braga, com destaque o ABC (Académico Basquete Clube). Este clube já conquistou títulos de grande mérito, nomeadamente campeonatos nacionais, o que traz prestígio à cidade.
Locais de interesse
Avenida central
A avenida central situa-se, como o próprio nome indica, no centro da cidade de Braga.
Este local é extremamente agradável porque tem diversos jardins e alguns chafarizes. Esta avenida é geralmente o palco das comemorações das vitórias de diversos clubes de futebol, espectáculos, concentrações de artesanato minhoto.
Este é também um ponto de encontro de muitos jovens, que vêm passar os seus tempos livres com actividades que são por exemplo: andar de patins, andar de skate, brincar no parque infantil, ir ao Bragashopping, ir ao Macdonald´s, entre outras.
Este é também um ponto de encontro de muitos jovens, que vêm passar os seus tempos livres com actividades que são por exemplo: andar de patins, andar de skate, brincar no parque infantil, ir ao Bragashopping, ir ao McDonald´s, entre outras.
Braga Shopping
É o segundo maior centro comercial de Braga, que se localiza na Avenida Central. E é um dos locais que tem mais interesse para os jovens.
É um centro comercial bastante acessível a nível de deslocamento porque fica no centro da cidade. É um lugar que tem vários tipos de lojas de roupa para os jovens.
Braga Parque
É o maior centro comercial de Braga. Os jovens visitam mais o Braga Parque, Porque tem muitas lojas, ginásio, lojas de desporto, de animais, cinema com melhores condições, lojas de roupa, cafés, etc.
Parque de Exposições
O Parque de Exposições de Braga é a única estrutura da região vocacionada para a realização de feiras, exposições, congressos e outros eventos de carácter sócio-cultural, científico, recreativo e desportivo, de interesse nacional e internacional. Dispõe de um centro de Congressos, que inclui o Auditório Principal. A cidade de Braga beneficia assim de um conjunto de argumentos que lhe permite aspirar a desempenhar um papel de relevo no desenvolvimento do turismo de negócios, de que o Parque de Exposições de Braga será um importante instrumento. Boas acessibilidades, boa capacidade hoteleira, rede diversificada de serviços de logística, apoio e lazer e um complemento de oferta de produtos turísticos bastante atractivos fazem com que o Parque de Exposições de Braga desfrute de uma posição privilegiada no diálogo com Espanha(Galiza).
Piscinas
A cidade de Braga tem vários complexos de piscinas são eles, por exemplo: as piscinas da Rodovia, S. João da Ponte, Parretas, Dume, Maximinos, entre outras.
Estas piscinas são muito frequentados no Verão, por jovens.
As piscinas mais conhecidas são as da Rodovia, porque tem jardins, campos de futebol e piscinas.
Bracalândia
A Bracalâdia é o melhor parque de diversões de Portugal, com cerca de 12 atracções.
Estádio Municipal de Braga
O estádio Municipal de Braga, descrito como uma obra de arte, é um extraordinário trabalho de engenharia e foi desenhado pelo arquitecto Souto Moura. Este belíssimo estádio situa-se na encosta do monte Castro e tem capacidade para 30.359 pessoas nas duas grandes bancadas ao longo do relvado. Este estádio possui um grande parque de estacionamento subterrâneo (no máximo 5.000 veículos).
Parque Radical
Este espaço serve para as pessoas praticarem vários desportos radicais. Também existe lá um Bar onde as pessoas podem conversar sobre os mais variados assuntos.