A história do concelho de Cabeceiras de Basto perde-se no tempo. Pouco se sabe do seu primitivo povoamento, embora se admita que remonte a épocas pré-românicas.
Apesar de se tratar de uma povoação antiga, que gozava de grande prosperidade como atesta o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, outrora o mais rico do Minho, com origem no ano de 670, só em 1514 é que Cabeceiras de Basto vê criado o concelho por Foral de D. Manuel I.
É terra ligada a nomes de Santos, nobres e guerreiros, e também ligada a grandes nomes da literatura.
O concelho minhoto, pertence ao distrito de Braga. Ocupa uma área de 239Km2 e regista uma densidade populacional de 75 habitantes por quilómetro quadrado, distribuídos por dezassete freguesias.
É um concelho montanhoso, onde predominam no seu solo rochas graníticas, percorridas por uma densa rede de cursos de água ladeados por terrenos aluvionares férteis. A população dedica-se principalmente a actividades do sector primário, destacando-se a agricultura, a criação de gado e a silvicultura. A indústria praticamente não existe, concentrando-se o comércio e os serviços na sede do concelho onde se localiza a nossa escola.
Como principais fontes de riqueza local encontramos o vinho verde, o milho, o azeite e a pecuária. Outros recursos desta região com grandes possibilidades de contribuir para o desenvolvimento, são a floresta, o turismo rural e o de montanha.
O artesanato é muito rico e variado, como por exemplo, lã, linho, cestaria, tanoaria, tamancaria, latoaria.
As principais especialidades gastronómicas da região são a carne de vitela, os enchidos, o bacalhau com batatas a murro, os rojões à moda do Minho, as papas de sarrabulho e doces